Programa de Pós-Graduação em Antropologia

Planto porque tem quem pânhe”: um relato do empreendimento e da aventura dos produtores rurais em uma “região” do Campo do Coelho, 3º distrito de Nova Friburgo-RJ

Autor(a):

Bruno Leipner Mibielli


Palavras-chave:

Agricultura Familiar;Convencional;Horticultura;Mercado;Reciprocidade


Resumo

Nesta tese apresento uma narrativa e uma reflexão a partir de trabalho de campo com uma família de produtores convencionais, que moram na localidade de Três Picos, que fica no 3o distrito de Nova Friburgo – RJ, Campo do Coelho.

O foco da pesquisa se dirigiu para a atividade de produzir e comercializar produtos agrícolas, em especial as hortaliças, bem como as interações necessárias para a reprodução de uma atividade que é prioritariamente voltada para o mercado. Interações estas que, mesmo voltadas para o mercado, estão permeadas de relações recíprocas acionadas para permitir a troca.

Tomando como ponto principal de reflexão a afirmação de uma produtora, que “planta porque tem quem pânhe”, apresento uma imagem de um mercado particular, no qual os agentes aparentemente não se apossaram de suas várias formas nem detém poder de determinação de preço ou aniquilação da concorrência. Para tanto usei como método uma imersão na faina produtiva que, nesta região, não se destaca das atividades de circulação e venda.


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