Programa de Pós-Graduação em Antropologia

“Pandeiro não quer que eu sambe aqui/ viola não quer que eu vá embora”: entre ausências e presenças, enredamentos com a vida de Joãozinho da Gomeia em Duque de Caxias

Autor(a):

Adriana Batalha dos Santos


Palavras-chave:

Joãozinho da Gomeia, Patrimônio cultural e Reconhecimento social


Resumo

Esta tese procurou seguir fluxos culturais que ligam indivíduos, redes sociais, instituições e poder público a legados religioso, artístico e político do Pai de Santo e artista Joãozinho da Gomeia.

A pesquisa procurou limitar a identificação desses fluxos ao município de Duque de Caxias (RJ), para onde o baiano João Alves Torres Filho migrou no final da década de 1940 e comandou, até sua morte em 1971, seu “Terreiro da Gomeia”, criado em Salvador (BA).

No entanto, os próprios fluxos transbordaram todos os limites que tentei estabelecer, dos territoriais aos semânticos. Logo, procurei seguir linhas que os pontos identificados de produção desses fluxos desenhavam. Nesse desenho, provisórias alianças e disputas enredam empreendedores da memória de Joãozinho da Gomeia a rastros materiais, simbólicos e encantados da presença de múltiplas “Gomeias” e “Joões”, acionando lutas patrimoniais e processos de reconhecimento social.


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